domingo, 26 de junho de 2011

Invictus

Invictus

Out of the night that covers me,
Black as the Pit from pole to pole,
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul.

In the fell clutch of circumstance
I have not winced nor cried aloud.
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbowed.

Beyond this place of wrath and tears
Looms but the Horror of the shade,
And yet the menace of the years
Finds, and shall find, me unafraid.

It matters not how strait the gate,
How charged with punishments the scroll.
I am the master of my fate:
I am the captain of my soul.

 
William Ernest Henley
 
 
Invicto

Da noite que me cobre
negra como um poço de breu
Agradeço a quaisquer deuses possíveis
pela minha alma invencível.

Caído nas garras das circunstâncias
Eu não desisti nem gritei
Sob os golpes da sorte
Minha cabeça sangra, mas não se curvou

Além deste lugar de ira e lágrimas
Se vê apenas o horror das sombras
E ainda assim a ameaça dos anos
me encontra, e encontrará sem temor

Não importa quão estreito o portão,
Quão cheio de punições o papel,
Eu sou o mestre do meu destino,
e o capitão da minha alma.

William E Henley

Durante trinta anos, preso em uma cela de 1,5 por 2,0 metros, Nelson Mandela se apegou a este poema para sobreviver, para crescer, e conseguiu sair de lá ainda capaz de perdoar.

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