quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

pontes


Pontes são caminhos feitos sob medida, por um objetivo a conquistar, uma segurança, e um elo.
Elas podem ligar dois pedaços de terra, dois lados de um penhasco, duas margens de um rio, ou apenas 2 pessoas.

Há pontes de madeira, de pedra, de ferro, de corda; a ponte mágica de Indiana Jones, que ele só poderia atravesar tendo fé; a ponte social de Saturday Night Fever, que ligava o Brooklin a Manhatan; a ponte do conquistador romano, que subjugava todo um povo; o ponte sobre o Rio Kwai, que escravizou prisioneiros de guerra... as pontes de safena, que trazem nova vida para corações cansados... e as Pontes de Madison, que uniram dois amantes improvaveis.

A ponte é um caminho que vai e que vem, serve ao propósito de manter uma ligação.


Os blogs modernos são pontes entre as pessoas, o que elas são e pensam...

As pontes cobertas parecem casas, uma ligação protegida com o outro lado, o outro caminho.
As pontes de pedra são eternas, lembranças de passos militares do passado que continuaram nas vidas das pessoas e acabaram por servir de ligação com uma vida nova.

Existe uma expressão inglesa que diz "burning bridges", quer dizer queimar pontes, eliminar a possibilidade de voltar atrás, uma decisão e rompimento definitivos.








Muitas vezes estabelecemos pontes para pessoas ao nosso redor, possibilidades de troca de conhecimentos, de afeto, caminhos que podem ou não ser tomados, que podem ou não ser seguidos.

Todos os dias a gente pode escolher entre abrir ou não uma ponte para as pessoas ao nosso redor.

Pontes são assim: elas simplesmente estão ali. Não é obrigatório passar nelas. Mas elas continuam ali, oferecendo passagem quando necessario.

È incrivel quantas vezes já se usou a imagem de alguem parado na beira de uma ponte, pensando em suicidio.... (que é para que servem as muitas pontes de Brasilia, segundo um amigo).
Deve ser mesmo muito estranho estar numa situação em que nenhum dos 2 lados pode te levar a novos caminhos, só pulando no abismo voce vai resolver sua vida.

Há pontes que são tão lindas e únicas , como as pontes de Praga, Budapeste e Paris, que por si só já são cenario, enredo e personagem.... e as pontes habitadas, que se vê em Veneza, já cheias de seus proprios personagens.













Ah, tem as celebres ponte-levadiças dos castelos, sobre fossos largos cheios de água.
Pontes total flex.
Ora são passagens de ligação, ora barreiras.

E mais: as pontes que se abrem como a ponte das Barcas, que ficava até o seculo XIX no Rio Douro. Era formada por varios barcos amarrados, e podia se abrir para passar o trefago fluvial, e a super ponte do Porto de Leixões, que se abre totalmente para passarem navios cargueiros por baixo.



Pessoalmente me atraem as pontes ferroviarias antigas, porque é uma coisa surreal estar em baixo de uma estrutura e passar sobre a sua cabeça uma composição longa de trem pesadíssima, vibrando tudo.

Por fim temos as pontes aqui do retiro, a grande, que permite passagem de veiculos e pessoas, e a ponte de ferro (passarela) que pode ser vista aqui.
Ambas ligam o centro historico à outra margem do rio.



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