Do nada, ontem me veio à lembrança o primeiro lugar na vida que chamei de Paraíso... a RAPOSA VERMELHA.
Era uma coisa totalmente louca, nova na cidade, um sobradinho que tinha um porão num nível inferior ao da calçada (como os de Londres), pintado de vermelho escuro ( na época foi um frissom, ninguem acreditava que alguem pusesse usar estas cores numa parede externa), em que funcionava uma livraria esotérica (que era uma coisa totalmente nova), loja de discos ( ainda de vinil) e coisas da Índia, místicas, esotéricas, camisetas, posters de bandas de rock.
Ficava no centro de Campinas, perto do tambem novo Centro de Convivencia, numa rua que eu subia todos os dias no caminho entre a Cultura Inglesa e o ponto de ônibus (acho que se chamava Padre Vieira). Todo dinheirinho guardado era destinado a passear na Raposa Vermelha, e, com sorte, trazer alguma coisa para ler em casa.
Foi lá que eu conheci o aroma do incenso... as más linguas diziam que era cheiro de cannabis, mas era incenso mesmo, que ninguem ainda estava acostumado como estamos hoje. .. foi lá que comprei o I Ching de W Reich, discos novos de Rick Wakeman e Yes, a revista ROCK, meu primeiro Tarô! foi lá que eu tive contato com gente estranha igual a mim, que acreditava em "energia", pressentimento, inconsciente coletivo... gente isso foi nos anos de 75 - 78! Quinta dinastia!
... e eu nem imaginava o quão cult e transada eu era!
Onde andarão os outros filhos da Raposa Vermelha? eu sei que ela não existe mais, passei lá quando fui a Campinas e constatei que há prédios de apartamentos no local.
Deve ter havido toda uma geração, talvez até 2, de pessoas que frequentaram a Raposa e mergulharam no universo alternativo (termo que ninguem naquela época conhecia).
Filhos da Raposa Vermelha, se me lerem, manifestem-se!
Era uma coisa totalmente louca, nova na cidade, um sobradinho que tinha um porão num nível inferior ao da calçada (como os de Londres), pintado de vermelho escuro ( na época foi um frissom, ninguem acreditava que alguem pusesse usar estas cores numa parede externa), em que funcionava uma livraria esotérica (que era uma coisa totalmente nova), loja de discos ( ainda de vinil) e coisas da Índia, místicas, esotéricas, camisetas, posters de bandas de rock.
Ficava no centro de Campinas, perto do tambem novo Centro de Convivencia, numa rua que eu subia todos os dias no caminho entre a Cultura Inglesa e o ponto de ônibus (acho que se chamava Padre Vieira). Todo dinheirinho guardado era destinado a passear na Raposa Vermelha, e, com sorte, trazer alguma coisa para ler em casa.
Foi lá que eu conheci o aroma do incenso... as más linguas diziam que era cheiro de cannabis, mas era incenso mesmo, que ninguem ainda estava acostumado como estamos hoje. .. foi lá que comprei o I Ching de W Reich, discos novos de Rick Wakeman e Yes, a revista ROCK, meu primeiro Tarô! foi lá que eu tive contato com gente estranha igual a mim, que acreditava em "energia", pressentimento, inconsciente coletivo... gente isso foi nos anos de 75 - 78! Quinta dinastia!
... e eu nem imaginava o quão cult e transada eu era!
Onde andarão os outros filhos da Raposa Vermelha? eu sei que ela não existe mais, passei lá quando fui a Campinas e constatei que há prédios de apartamentos no local.
Deve ter havido toda uma geração, talvez até 2, de pessoas que frequentaram a Raposa e mergulharam no universo alternativo (termo que ninguem naquela época conhecia).
Filhos da Raposa Vermelha, se me lerem, manifestem-se!
Oi, trabalhei na Raposa em 1980.
ResponderExcluirMuitas historias e estorias,lugar magico.
Tambem sou um dos filhos Da Raposa Vermelha.Ideia tirada da foto do disco foxtrot do Genesis .
Paulo
zeppa01@gmail.com