segunda-feira, 25 de maio de 2009

é evolução?

Doenças Negligenciadas

A Organização Médicos Sem Fronteiras lança o relatório "Desequilíbrio Fatal" que pode ser baixado em pdf gratuitamente, onde dá informações assustadoras sobre a "evolução" das pesquisas médicas farmaceuticas: 90% do orçamento de pesquisas é destinado a doenças que acometem apenas 10% da população mundial.
Doenças que acometem pobres em países pobres, como a dengue, malária e tuberculose, que atingem 100 milhões de pessoas por ano e matam 10 milhões de pessoas por ano, não teem remédios novos desenvolvidos há mais de 30 anos, porque estes medicamentos não teriam retorno financeiro interessante.
Isto é: se as pessoas que teem tais doenças não podem pagar preços de mercado pelos medicamentos, porque fazer os medicamentos? Eles são cidadãos descartáveis num mundo onde o mercado financeiro dita quem vive, quem morre e quem "vale a pena" existir.
Isto equivale a dizer que a indústria farmacêutica está fazendo um controle ativo de população no mundo de forma velada, uma seleção que não fica nada a dever da executada na entrada dos campos de concentração.

Mas olhe, a natureza sempre revolve e resolve.... a tuberculose teve mutações nos últimos anos que acenderam luzes de alarme nos países desenvolvidos, porque a nova super tuberculose não tem tratamento (ironia...)... e mais, as pessoas não devem esquecer que nos próximos 20 anos a temperatura base nos países desenvolvidos pode subir 4 graus, aumentando a área de invasão de doenças como malária e dengue hemorrágica (entre outras doenças chamadas "tropicais", um codinome para "de países subdesenvolvidos e desinteressantes" ) que poderão alcançar seus territórios e seus moradores abastados, em regiões como a Flórida, Texas, Costa do Mediterrâneo.Daí ele vão pesquisar a cura, e ainda ser obrigados a ajudar a controlar os focos nas latitudes mais ao sul!

A medicina evoluiu. Mas não para todos. Enquanto num Pronto Socorro nos EUA um paciente com um corte no dedo é submetido a 30 exames laboratoriais desnecessários apenas para evitar problemas judiciais, na África crianças morrem (centenas de casa vez) de Krupe por falta de uma única dose de eritromicina, um antibiótico antigo e barato.


PÁRA O MUNDO, QUE EU QUERO DESCER!

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