"As a man is, so he sees."
Em tão poucas palavras ( admirável capacidade de síntese da lingua inglesa!) William Blake, poeta do seculo XVI definiu a Lei do Reflexo.
O homem não enxerga nada além de si mesmo, vê e julga o mundo através de si mesmo, e usando sua própria óptica ele dá sentenças e definições para tudo e todos em volta, como se TODO o imenso resto do mundo fosse apenas uma extensão dele.
Não adianta pedir conselhos a um rico se voce está pobre e desempregado, ele vai dizer "pague todas as suas dívidas e comece um negocio novo"....(lembra Maria Antonieta, não têm pão comam bolo!)
Alguém que já esteve pobre e agora não está mais poderá lhe dizer: vamos nos sentar e ver quais as suas opções, porque ele aprendeu a ver o outro lado.
O maliciosos vêm em tudo e todos apenas um reflexo de sua libidinagem.
Os mesquinhos vêm todos querendo explora-los porque é exatamente como procedem.
Os fanáticos vêm guerras santas para todo lado porque eles têm a ignorância beligerante.
Os preconceituosos acusam diferenças nos outros de dentro da prisão engessada que é a incapacidade deles próprios se diferenciarem.
Decorre daí que muitas vezes nos queixamos de problemas que vêm de dentro de nós mesmos para nos assombrar, e que a forma como vemos as situações não contempla a realidade total. É preciso refletir " Sou EU que dou significado a tudo que vejo"
O grande salto, que determina a capacidade de sair da prisão do reflexo é se colocar no lugar no outro. De verdade, profundamente, com o coração e a razão, caminhar na estrada que o outro viaja usando os sapatos dele e carregando o mesmo fardo.
Se todos fizessem isso, desapareceriam as opiniões e sentenças que emitimos sobre a vida alheia sem perdão nem reflexão, desapareceriam os rótulos, os estereótipos, a intolerância.
Yepppp! Simples assim! Síntese absurdamente boa!
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