Esta é Mia, uma gatinha que entrou em nossas vidas 19 anos atrás, e no momento está mais lúcida do que eu. A forma como ela chegou é inusitada, o rottweiller da clínica, o Hans, achou a filhotinha jogada no quintal e a trouxe DENTRO da sua bocarra até o meu colo... eu dei um pulo e gritei, porque só se via um rabinho cinza saindo da boca dele e eu pensei que era um rato! Ela era tão pequena e tão fraca, ainda assim miou mais de 12 horas seguidas quando a levei para casa, possivelmente sentindo falta da mãe que ainda a amamentava. Ela se integrou logo, e meu filho Victor, que tinha 3 meses de idade brincou com ela sua infancia toda, conforme ele engatinhava pelo chão ela ia pulando sobre ele, brincando e participando das conquistas que ele fazia.
Com o passar da idade, ela se tornou um tanto rabugenta ( ou poderíamos dizer ciumenta), se apegou muito mais ao Felipe do que a qualquer outra pessoa no mundo, mas mesmo ele tomava umas mordidas quando se virava na cama e amassava a pobre gata que vivia enroscada nele.
Hoje ela está meio senil, às vezes acorda de madrugada e fica miando no corredor tentando se lembrar onde é que estava indo, mas ainda tem os dentes perfeitos e funcionando (ai!) e exerce sua rabugice aqui e acolá.
Como outra gata velha da família, espero ao ter a idade proporcional dela ter a mesma disposição, não ter a mesma rabugice e ter a mesma atenção do Felipe, que vai buscar lanchinhos para ela, alisa a cabeça dela até dormir, e divide com ela os trabalhos no computador. Ele não tem nenhuma foto minha nos arquivos dele, mas tem centenas de fotos da Mia. Às vezes me preocupo com o que vai acontecer quando a Mia partir, (a idade dela equivale a uma pessoa de 98 anos!) mas acho que isto faz parte, e vamos ter que encarar a falta dos miados, das mordidas, dos rosnados.... espero que quando EU partir alguem tambem sinta falta dos meus rosnados...
Q saudades da miazinha, era so sentar na cama do Felipe que ela ia se chegando ate se esparramar no colo... o problema era sair de la rsrsrs
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